quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Feliz e agradecida!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Ensino de vocabulário
"Organizando as FINANÇAS
Para mostrar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir suas despesas, a mãe ensinou o menino a escrever uma lista de tudo que gastava com a sua mesada. Um dia, enquanto anotava suas despesas, o garoto disse:
- Sabe mamãe, desde que comecei a anotar tudo que gasto, sempre penso antes de comprar.
A mãe ficou toda contente, até que o filho completou:
- Nunca compro nada que seja difícil de escrever!"
http://atrevidinha.uol.com.br/atrevidinha/beleza-idolos/67/artigo154263-1.asp
Será que nós professores também não acabamos vendendo pros alunos apenas aquilo que é mais fácil de explicar?
Outro modo: é comum que as atividades que desenvolvam vocabulário façam também o uso do dicionário. Mas qual sentido damos de verdade a essa prática? Eu percebi, depois de 2 anos trabalhando com dicionário do jeito que meus professores fizeram comigo (localizar a palavra, copiar os sentidos presentes no caderno e fim) que essa prática nunca me ensinou nada de vocabulário (triste!), então continuei a trabalhar o uso de dicionário com meus alunos, mas eu peço que localizem a palavra, verifiquem pelo contexto qual o significado mais apropriado e anotem apenas aquele que faz sentido.
Pode-se ainda pedir que o aluno construa frases com essa palavra, mas também é preciso pensar se vai haver sentido em tal atividade ou apenas a repetição do vocábulo sem contextualização verdadeira,
É isso...
sábado, 23 de outubro de 2010
PRODUÇÃO TEXTUAL, UMA FACA COM DOIS GUMES
Divagações
Hoje li a crônica intitulada “Será que a leitura de jornais nos torna estúpidos?”, do Rubem Alves (o link para ela está lá embaixo). Nessa crônica, ele trata de vários aspectos referentes à leitura, uma obra sem dúvida dialógica e intertextual. Perfeita para ler e para orientar leituras também na sala de aula.
Duas coisas me chamaram atenção nessa crônica, a primeira é que fiquei pensando “Será que eu ensino meus alunos a pensar ou simplesmente oriento o pensamento deles?”. Não sei responder ainda... mas quando eles vão contra algo que digo sinto que estou no caminho certo.
A segunda me tocou ao ler este trecho “Esse gosto pela minúcia escabrosa se deriva da pornografia, que encontra seus prazeres na contemplação dos detalhes sórdidos, que são sempre os mesmos, como o comprovam as salas de “imagens eróticas“ da Internet.” Para Alves o jornal nada mais faz do que dar detalhes que a gente não precisa sobre coisas que a gente também não precisa saber. (PIIIIII!)
Mas a questão da pornografia me fez pensar... é sempre muito complicado explicar para as pessoas a diferença do erotismo e da pornografia. Um amigo, Fabiano Freire, diz que o erotismo é a pornografia com a luz apagada, mas que se acende de vez em quando. A pornografia, ah, a pornografia é a luz acesa o tempo todo, “a contemplação dos detalhes sórdidos” e repetidos.
Quem leu um poema pornográfico leu todos, quem leu um poema erótico, bom, quem leu um poema erótico acendeu a sua própria luz.
http://www.rubemalves.com.br/seraquealeituradosjornaisnostornaestupidos.htm
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Variação linguística na sala de aula
Dois caipiras encontram-se numa praça e conversam:
- Oi cumpadi. CE tá bom?
- Ma ou meno.
- Má o que tá acontecendo. O casório num tá bem?
- É que a Mariazinha num que mais cuida das coisa de casa. Ela diz que tem um tal de feminismo que diz que eu tumem tenho de fazê as coisas. Cumpade, cume é que vô lava ropa? E faze comida?
- Ah cumpade, tenho a solução: arruma outra mulhé para ajuda...
- Hum, boa ideia! Mas será que a patroa vai gostar?
- Bem, se ela reclama, ai o cumpadi diz que ou ela faz, ou a mulhé vai fazê. Ai, pode ter certeza que ela num vai gosta de ter outra mulhé em casa, ai ela vai fazê...
domingo, 10 de outubro de 2010
Projeto Campeonato escolar
Projeto - Campeonato Inter-classes
JUSTIFICATIVA
Tendo em vista os recentes eventos esportivos no panorama mundial, vimos a necessidade de promover um evento interno que trabalhasse aspectos como competição saudável e promoção das habilidades e competências dos alunos nas diversas áreas de desenvolvimento.
Nossos alunos sonham com o mundo esportivo como uma forma de alavancar sua situação social e sair da classe em que se encontram atualmente, sabemos o quanto é importante levá-los a refletir sobre tais aspectos, sendo necessário também que reflitam sobre as formas como a cultura, a política e a sociedade em geral são movimentadas pelo mercado esportivo.
A observação dos esportistas modernos leva a perceber que sua atuação funciona como modelo, de forma que eles se tornam ídolos internacionais à medida que avançam para times e melhoram seus salários. Nesse sentido, queremos trazer estes ídolos para mais perto da realidade dos alunos, de forma que eles percebam que ser um ídolo não decorre apenas da habilidade esportiva e da sorte, mas também de uma rigorosa disciplina, cuidado com o corpo e com a saúde. Assim, ser atleta é o resultado de um processo e não de um mero acaso.
O século XXI é particularmente capitalista, de forma que o esporte deixou de ter a visão romântica e passou a ser um produto deste mundo: uma verdadeira indústria capaz de movimentar milhões por ano. Assim, nossa proposta prevê a aproximação dos modelos de campeonatos mantendo aspectos da competição, mas aproximando-os dos aspectos econômicos e políticos que permeiam este meio. Nesse sentido, aproveitando a proximidade com a Copa do Mundo 2010, prevemos organizar um campeonato interno de futsal masculino e voleibol feminino inter-classes, aproveitando o modelo adotado por competições de forma que faremos abertura, campeonato, premiação e encerramento do evento.
A opção por desenvolver o projeto com dois esportes decorre da clara preferência dos alunos, de um lado os meninos com o futebol, do outro as meninas, com o vôlei.
O período vespertino é composto por alunos de 6º e 8º anos. Devido à diferença de idade destes públicos, julgamos mais apropriado segmentar o campeonato em quatro grupos, de forma que os menores não fossem prejudicados, nesse sentido, prevemos montar equipes baseadas na faixa etária e não apenas nas turmas em que estão inscritos.
Devido ao projeto Sala Verde, já em processo na escola, optamos pela inscrição de cada equipe condicionada à entrega de 100 latinhas de alumínio (lata de refrigerante, suco ou cerveja). O dinheiro arrecadado com a venda dessas latas será revertido em uma festa de comemoração para as equipes campeãs.
Ressaltamos, ainda, que este projeto atende ao que propõem as diretrizes norteadoras da educação fundamental contidas na Lei no. 10.172/01, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental, que propõe uma abordagem que valorize o paradigma curricular que possibilita a interdisciplinaridade, abre novas perspectivas ao desenvolvimento de habilidades para dominar esse novo mundo que se desenha (p.17).
OBJETIVO
· Trabalhar os temas futebol, vôlei e campeonato, a partir do ponto de vista histórico, social e econômico por meio de pesquisas voltadas para o surgimento e a efetivação do futebol como esporte olímpico;
· Estimular e promover a discussão dos diversos aspectos do futebol como esporte e como produto do mundo capitalista;
· Estimular o interesse por outros esportes menos mercantilistas;
· Desenvolver e estimular a expressão corporal e artística e o desenvolvimento das habilidades esportivas;
· Aproximar os campeonatos da realidade cultural e social do aluno;
· Planejar e executar tarefas em grupo, valorizando este tipo de aprendizado;
· Desenvolver a coletividade, mostrando que cada sala compõe um time homogêneo em que cada um deverá oferecer e desenvolver aquilo que tem de melhor;
· Contribuir para a integração do aluno com a sociedade em que vive;
· Estimular a curiosidade, a criatividade e o senso crítico.
Por ser uma proposta interdisciplinar, será possível fazer abordagens nas disciplinas de língua portuguesa, matemática, geografia, história, ciências, educação física, artes e inglês.
ATIVIDADES PROPOSTAS
· Pesquisa;
· Inscrição dos times;
· Escolha das cores das equipes (roxo/laranja, vermelho, azul, verde, amarelo, branco, preto);
· Montagem da tabela de jogos;
· Produção de logo do time;
· Produção de grito de guerra por time;
· Produção de material para torcida;
· Jogos inter-classes;
· Apresentação de abertura;
· Ensaios;
· Premiações (melhor jogador e campeão);
· Apresentação de encerramento.
AVALIAÇÃO
Contínua
Instrumentos de avaliação:
v Pesquisa
v Organização
v Comportamento
v Apresentação
PÚBLICO ALVO
Alunos do Ciclo II: 6ºs e 8ºs anos – Período Vespertino
CRONOGRAMA DO PROJETO
Uma semana à Preparação do material
Uma semana à Campeonato
Um dia à Premiação e encerramento do projeto
CRONOGRAMA DA ABERTURA
Período: das 13h30 às 18h20
13h30 às 14h – Organização da torcida e das apresentações
14h às 15h – Abertura do campeonato
Execução do Hino Nacional
Apresentação artística com grupo da região
15h às 15h20 – Intervalo
15h30 às 18h20 – Jogos
LOCAL DE REALIZAÇÃO
· Salas de aula
· Quadra de esportes
· Pátio da escola
RECURSOS
· Barbante
· Cola
· CD Player
· Mesa de som/ equipamentos de som
· TNT para as bandeiras
· Papel crepom para os pompons
· Guache
· Canetinha
· Tubo de PVC (fino) para as bandeiras
· Bandeira do Brasil
· Uniformes
É isso! Boa sorte na sua escola!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Musgo
Roteiro de trabalho – Fábula Eleitoral para Crianças

Visa trabalhar a argumentação presente no texto intitulado Fábula eleitoral para crianças, estabelecendo uma relação intertextual entre os discursos eleitorais e a política atual e a apresentada na obra, por meio da análise do uso de conectivos.
Sugestão de palavras e temas para iniciar o Brainstorming: eleição; política, presidente; "como se escolhe um presidente?" - "Rei X Presidente" - "Governar para quem?"
i. Trabalhar com os alunos os conectivos, baseados no texto abaixo (do curso da Cogeae: Da leitura para Redação):