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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Roteiro de trabalho - Homem e mulher modernos

Roteiro de trabalho – Homem e mulher modernos

Série a que se destina: 3º Ano – EM

Resumo

Este projeto prevê a formação de leitores conscientes das marcas ideológicas nos textos correntes no mercado de consumo e no mercado cultural, como revistas, músicas, livros e televisão.

Justificativa

A opção por trabalhar análise do discurso ideológico deve-se à necessidade de desenvolver no aluno um posicionamento crítico e questionador diante dos textos com que se depara todos os dias.

Metodologia

Montagem de material expositivo utilizando ppt.

Apresentação de músicas com letra, por meio de ppt e Media Player

Discussões coletivas

Objetivos

Desenvolver as competências leitoras e escritoras de textos literários e jornalísticos dentro das várias tipologias.
Exploração do texto e percepção das figuras de linguagem.

Orientação sobre a leitura nas “entrelinhas”, levando o aluno a explorar no texto conceitos como inferência, implícito, subentendido, intertextualidade, pressuposto.

Identificar o assunto e a tematização textuais

Proporcionar leituras coletivas críticas e analíticas

Conceitos explorados: música, figuras de linguagem, inferência, implícito, subentendido, intertextualidade, pressuposto, tema, assunto.

Descrição da proposta e Reprodução dos textos utilizados:
Aula 1 - Exploração do conhecimento prévio seguido de discussão de capa de revista - Veja Anexo 1 – Foi feita abordagem da capa da revista (leiam as anotações, e caso tenham vontade de trabalhar o projeto podem me mandar um email raqueldonega@globo.com). O texto foi escrito por mim e é resultado da pesquisa da minha monografia da pós-graduação.


Aula 2 e 3 – A aula inicia com o conceito de ideologia - Veja Anexo 2.

Segue com a escuta de música e discussão sobre a mulher do século passado.

Baixe as músicas do seguinte site:

http://www.4shared.com/audio/LwqZflYW/Pery_Ribeiro__ngela_Maria__Cau.htm

Letras das músicas

Emília http://letras.terra.com.br/fundo-de-quintal/139782/

A mulher que é mulher http://letras.terra.com.br/ademilde-fonseca/576835/

Ai meu Deus que saudade da Amélia http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/87939/

Mulher de malandro http://letras.terra.com.br/renata-lu/1467845/

Discuta as letras com os alunos procurando elencar as características essenciais presentes nas canções sobre quem era a mulher quando aquelas músicas foram escritas. Importante mostrar para os alunos que a música, como toda arte, reflete a sociedade de alguma forma.

Aula 4 – Discussão sobre as mudanças da mulher neste século e escuta e discussão da música Desconstruindo Amélia, da Pitty

http://www.4shared.com/audio/SXTVv8Gd/Pity_-__Desconstruindo_Amlia.htm

Aula 5 – Leitura e discussão coletivas sobre o texto: (Os alunos se divertem lendo esse texto, mas sugiro leitura apenas no ensino médio mesmo!)

http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_mulheresquenaoexistem.htm

OS HOMENS DESEJAM AS MULHERES QUE NÃO EXISTEM - Arnaldo Jabor

Está na moda - muitas mulheres ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pêlos pubianos nos salões de beleza. Ficam penduradas em paus-de-arara e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, como um jardinzinho estreito, a vereda indicativa de um desejo inofensivo e não mais as agressivas florestas que podem nos assustar. Parecem uns bigodinhos verticais que (oh, céus!...) me fazem pensar em... Hitler.

Silicone, pêlos dourados, bumbuns malhados, tudo para agradar aos consumidores do mercado sexual. Olho as revistas povoadas de mulheres lindas... e sinto uma leve depressão, me sinto mais só, diante de tanta oferta impossível. Vejo que no Brasil o feminismo se vulgarizou numa liberdade de "objetos", produziu mulheres livres como coisas, livres como produtos perfeitos para o prazer. A concorrência é grande para um mercado com poucos consumidores, pois há muito mais mulher que homens na praça (e-mails indignados virão...) Talvez este artigo seja moralista, talvez as uvas da inveja estejam verdes, mas eu olho as revistas de mulher nua e só vejo paisagens; não vejo pessoas com defeitos, medos. Só vejo meninas oferecendo a doçura total, todas competindo no mercado, em contorções eróticas desesperadas porque não têm mais o que mostrar. Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil; já expuseram o corpo todo, mucosas, vagina, ânus.

O que falta? Órgãos internos? Que querem essas mulheres? Querem acabar com nossos lares? Querem nos humilhar com sua beleza inconquistável? Muitas têm boquinhas tímidas, algumas sugerem um susto de virgens, outras fazem cara de zangadas, ferozes gatas, mas todas nos olham dentro dos olhos como se dissessem: "Venham... eu estou sempre pronta, sempre alegre, sempre excitada, eu independo de carícias, de romance!..."

Sugerem uma mistura de menina com vampira, de doçura com loucura e todas ostentam uma falsa tesão devoradora. Elas querem dinheiro, claro, marido, lugar social, respeito, mas posam como imaginam que os homens as querem.

Ostentam um desejo que não têm e posam como se fossem apenas corpos sem vida interior, de modo a não incomodar com chateações os homens que as consomem.

A pessoa delas não tem mais um corpo; o corpo é que tem uma pessoa, frágil, tênue, morando dentro dele.

Mas, que nos prometem essas mulheres virtuais? Um orgasmo infinito? Elas figuram ser odaliscas de um paraíso de mercado, último andar de uma torre que os homens atingiriam depois de suas Ferraris, seus Armanis, ouros e sucesso; elas são o coroamento de um narcisismo yuppie, são as 11 mil virgens de um paraíso para executivos. E o problema continua: como abordar mulheres que parecem paisagens?

Outro dia vi a modelo Daniela Cicarelli na TV. Vocês já viram essa moça? É a coisa mais linda do mundo, tem uma esfuziante simpatia, risonha, democrática, perfeita, a imensa boca rósea, os "olhos de esmeralda nadando em leite" (quem escreveu isso?), cabelos de ouro seco, seios bíblicos, como uma imensa flor de prazeres. Olho-a de minha solidão e me pergunto: "Onde está a Daniela no meio desses tesouros perfeitos? Onde está ela?" Ela deve ficar perplexa diante da própria beleza, aprisionada em seu destino de sedutora, talvez até com um vago ciúme de seu próprio corpo. Daniela é tão linda que tenho vontade de dizer: "Seja feia..."

Queremos percorrer as mulheres virtuais, visitá-las, mas, como conversar com elas? Com quem? Onde estão elas? Tanta oferta sexual me angustia, me dá a certeza de que nosso sexo é programado por outros, por indústrias masturbatórias, nos provocando desejo para me vender satisfação. É pela dificuldade de realizar esse sonho masculino que essas moças existem, realmente. Elas existem, para além do limbo gráfico das revistas. O contato com elas revela meninas inseguras, ou doces, espertas ou bobas mas, se elas pudessem expressar seus reais desejos, não estariam nas revistas sexy, pois não há mercado para mulheres amando maridos, cozinhando felizes, aspirando por namoros ternos. Nas revistas, são tão perfeitas que parecem dispensar parceiros, estão tão nuas que parecem namoradas de si mesmas. Mas, na verdade, elas querem amar e ser amadas, embora tenham de ralar nos haréns virtuais inventados pelos machos. Elas têm de fingir que não são reais, pois ninguém quer ser real hoje em dia - foi uma decepção quando a Tiazinha se revelou ótima dona de casa na Casa dos Artistas, limpando tudo numa faxina compulsiva.

Infelizmente, é impossível tê-las, porque, na tecnologia da gostosura, elas se artificializam cada vez mais, como carros de luxo se aperfeiçoando a cada ano. A cada mutação erótica, elas ficam mais inatingíveis no mundo real. Por isso, com a crise econômica, o grande sucesso são as meninas belas e saradas, enchendo os sites eróticos da internet ou nas saunas relax for men, essa réplica moderna dos haréns árabes. Essas lindas mulheres são pagas para não existir, pagas para serem um sonho impalpável, pagas para serem uma ilusão. Vi um anúncio de boneca inflável que sintetizava o desejo impossível do homem de mercado: ter mulheres que não existam... O anúncio tinha o slogan em baixo: "She needs no food nor stupid conversation" (Ela não precisa de comida nem de conversas estúpidas). Essa é a utopia masculina: satisfação plena sem sofrimento ou realidade.

A democracia de massas, mesclada ao subdesenvolvimento cultural, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade ignorante como a nossa deu nisso: superobjetos se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. A liberdade de mercado produziu um estranho e falso "mercado da liberdade". É isso aí. E ao fechar este texto, me assalta a dúvida: estou sendo hipócrita e com inveja do erotismo do século 21? Será que fui apenas barrado do baile?

Julgo sempre algo interessante trabalhar mais com perguntas para os alunos do que com afirmações sobre os textos lidos. Então, sugiro que o professor anote algumas perguntas no texto (imprima sua cópia com espaçamento 2) para fazer para os alunos.

É importante que nesse processo, o professor e o aluno entendam que assim como a mulher moderna ainda está em construção, de forma que nem deixou de ser a dona de casa nem é apenas o “homem da casa”. Acho até interessante montar um quadro na cartolina com as características da mulher que foram mantidas e as que estão sendo adquiridas (é preciso agir de forma prática nesse caso, sempre trabalhando com generalizações, ainda que isso não seja o melhor)

Seguido a isso, separei as salas em grupos e distribui para os alunos revistas masculinas e femininas (uma de cada para cada grupo), como Vip, Nova Cosmopolitan, Marie Claire, Placar, etc. E lhes pedi que investigassem quem eram os homens modernos, eles então podem usar a internet, ler piadinhas, ver vídeos, ouvir outras músicas, pesquisar blogs (há alguns muito bons sobre os homens como http://www.machomoderno.com.br/ e http://homensmodernos.wordpress.com/ (há outros). Em geral, há muito mais material sobre a mulher do que sobre o homem e o material masculino é bem recheado de preconceitos, o que, de alguma forma, deve ser abordado pelo professor.

Os alunos então, baseados nas pesquisas, puderam montar seus trabalhos, abordando temas como família, relacionamento, alimentação, saúde e higiene, beleza, sexo, tudo acerca do homem moderno.

Confesso que os alunos tiveram bastante dificuldade, em geral acabavam falando bastante sobre a mulher (inevitável já que os gêneros se formam um em torno do comportamento do outro), mas foi bastante rica a discussão.

Implementação

A implementação do projeto ocorreu durante o primeiro semestre em turmas de 3º Ano do EM, Escola Estadual David Zeiger.

Apesar de dispor de recursos tecnológicos, a escola tem limitações quanto ao uso da sala de informática e à disponibilidade de espaço para que os alunos se reúnam para montar os trabalhos. Além disso, não dispõe de computadores para utilizar o datashow o que me obrigou a adquirir um notebook logo no começo do ano.

Infelizmente não foi possível montar um blog com as turmas, pois a conexão na escola é muito ruim e não há previsão de melhoria. Apesar disso, alguns alunos se organizaram e montaram blogs, um deles é este: http://tiquetaqueando9.blogspot.com/

Sobre a implementação, acho interessante ressaltar que o computador é um recurso extremamente útil na busca e exposição de materiais didáticos, uma vez que proporciona acesso irrestrito a conteúdos de níveis diversos, possibilitando que cada indivíduo avance ou retroceda segundo sua própria perspectiva. Possibilita, ainda, diversas visões sobre o mesmo tema. Entretanto, deve-se tomar o cuidado de observar o trabalho do aluno, uma vez que eles estão extremamente familiarizados com o recurso (que não é apenas didático), e podem se distrair ou se entediar com facilidade.

Avaliação

Avaliação Contínua

Instrumentos de avaliação

Coletivo: Leitura e interpretação de textos

Posicionamento e uso de linguagem adequada e argumentos coerentes durante as discussões

Produção de textos

Apresentação de seminário

Estrutura e organização do blog

Avaliação Bimestral

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

No inferno - Palavratrix

Es
tu
Dante?


PALAVRATRIX

Uma palavra formando um poetrix (com sentido), ou seja, um terceto com novo sentido. O que valoriza o palavratrix é o título (que não deve ser a palavra).
É uma criação de Pedro Cardoso.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando me olhar

E quando olhar com esses olhos silentes

não me deixa andar na contra-mão

ofereça sua mão, sempre urgente,

indica o caminho do seu coração...

domingo, 7 de novembro de 2010

Pensamentos extraviados

Galho seco com orquídeas
pássaro canta
til-til-til
já não há barulho
o som me agrada
já não há rigidez
a vida passa sem rotina
já não há gritos
dorme a guerra
enquanto desperta a paz
a tranquilidade
o sossego

Coisas boas (Meu Deus!)
mas que eu já nem acreditava que existiam

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tipologia e gênero textual na sala de aula

O ensino de língua portuguesa sofreu alterações preciosas nas últimas décadas, pois a forma como trabalhamos produção e leitura de textos foi modificada a partir das contribuições trazidas por Bahktin e por outros estudiosos da linguísticas (como Koch e Fiorin, no Brasil). O fato é que já não é mais possível fazer leituras dissociadas de contexto histórico e social e que é preciso trabalhar produções e leituras de textos a partir da perspectiva das tipologias e gêneros textuais.
Quando iniciei minha carreira no magistério, já gostava muito de linguística e escrevo por diversão sempre procurei trabalhar a leitura e produção de textos de forma divertida. Partindo disso, acredito que contar uma das práticas é sempre mais relevante do que defender uma ideia que já foi comprada e distribuída.
Certa vez, com turmas de 7ºano (Na E.E. Leda Guimarães Natal), entrei na sala e dividi a lousa em três partes de tamanhos mais ou menos iguais. Na primeira, escrevi a receita de brigadeiro (é importante colocar todos os elementos da receita), na segunda escrevi vários poeminhas de Quintana (escolha com e seu rimas) e deixei a terceira em branco.
Sugestão de receitaBRIGADEIRO
Ingredientes 1 lata de Leite MOÇA® Tradicional 3 colheres (sopa) de Chocolate em Pó  1 colher (sopa) de manteiga
 1 xícara (chá) de chocolate granulado
 Manteiga para untar
Modo de PreparoEm uma panela, coloque o LEITE MOÇA®, o Chocolate em Pó DOIS FRADES® e a manteiga. Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (cerca de 10 minutos). Retire do fogo, passe para um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Enrole em bolinhas e passe pelo chocolate granulado. Coloque em forminhas de papel.Rendimento: 40 brigadeiros
Tempo de Preparo: 30 minNível de Dificuldade: FácilCusto: $ - Baixo

Poeminhas do Mário Quintana
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!Não é motivo para não querê-las...Que tristes os caminhos se não foraa mágica presença das estrelas!
BILHETE
Se tu me amas,ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,enfim,
....tem de ser bem devagarinho,....amada,
....que a vida é breve,....e o amor....mais breve ainda.
DA OBSERVAÇÃONão te irrites, por mais que te fizerem...Estuda, a frio, o coração alheio.Farás, assim, do mal que eles te querem,Teu mais amável e sutil recreio...
DA DISCRIÇÃONão te abras com teu amigoQue ele um outro amigo tem.E o amigo do teu amigoPossui amigos também...
(os dois últimos são particularmente bons, pois trazem os verbos no imperativo)



Em seguida, perguntei aos alunos o que era aquilo na lousa. Rapidamente me disseram que era uma receita, mas tiveram várias opções para as trovas (poemas, poesia, versinhos, música, rimas etc). Perguntei como sabiam e a maioria deles respondeu de forma irritada, como se fosse a coisa mais natural do mundo saber que textos eram aqueles (mesmo os que nunca tinham lido aquela receita que coloquei e os versinhos ali postos). Então retomei com eles a questão da estrutura dos dois textos (Acho interessante colocar os elementos textuais em um papel pardo, com letras grandes, para depois colar na parede). Terminado isso, falei que poderiam adiantar a conversa, porque eu colocaria um segundo texto. Então escrevi algo como:

RECEITA PARA IRRITAR PROFESSOR


Ingredientes1 professor1 aluno mal-educado39 alunos comuns10 palavrões1 lata de lixo10 folhas de papel

Modo de preparoColoque todos os alunos numa sala de aula (inclusive o mal-educado). Distribua as folhas de papel aleatoriamente e faça uma bola com uma e peça que joguem na cabeça de alguém. Faça um avião com outra folha e peça que o joguem pelo ar, não se preocupe com as outras, automaticamente se tornarão bolas ou aviões.Os alunos que receberem as boladas distribuirão os palavrões pelo ambiente. Um aluno mal educado deve chutar o lixo, derrubando toda a sujeira pela sala.Chame o professor (ou espere que ele apareça caso toque o sinal). Pode servir!É suficiente para cerca de 10 professores, 1 diretor e 2 coordenadores presentes.Cuidado para não servir quente demais, pode ser servido com convocação para os pais de sobremesa.Não misture todos os ingredientes de uma única vez, há risco de suspensão coletiva e reunião de pais com urgência.Tempo de preparo: 5 minutosNível de dificuldade: Fácil, não precisa de ajuda de adultos.


É claro que os alunos pararam de conversar enquanto eu escrevia a receita na lousa (para cada sala eu trabalhava uma receita final diferente), eu os ouvia rindo, brincando, sugerindo nossos passos. Foi muito divertido.
Em seguida, perguntei que texto era aquele. Então começou uma briga, uns diziam que era receita, outros que eram instruções, alguns, manual etc. Então eu expliquei para eles que todos estavam certos, que eu havia misturado os diferentes gêneros que eles conheciam em um único texto e que agora era a vez deles de criar. Ao que sugeri alguns temas, como receitas de amor, raiva, inveja, jogo de futebol, paixão, namorado perfeito etc., que deveriam ser escritos baseados na estrutura da receita (com ingredientes e modo de preparo, verbos no imperativo, por exemplo), mas com temas que não podiam ser feitos no forno e fogão.
Ainda tenho alguns textos dos alunos. Ficaram maravilhosos e eles adoraram, fizeram, inclusive uma exposição no corredor com os melhores textos.
É isso!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Feliz e agradecida!

Hoje estou feliz!

Depois de um mês de trabalho interdisciplinar (cognitivo e braçal), conseguimos finalizar o Projeto Halloween com pompas e muito orgulho de ser educadores!

Meu coração está ainda pela garganta, quero gritar, rir, agradecer, abraçar e beijar meus pequenos do CEU Três Lagos que me proporcionaram, depois de 4 anos na educação, o melhor dia (pedagógico) da minha vida!

Enchi meus olhos de lágrimas quando vi aquela criançada, com quem eu grito, rio, estudo, brigo, aprendo e vivo, protagonizando a aprendizagem numa festa que eles fizeram para eles mesmos!

Este espaço aqui não é pra nada... um dia ainda coloco o projeto aqui, com fotos e tudo... tá em fase se preparo, enquanto isso: Obrigada professores: Leila, Ana Paula, Vanilza e Jonathan!
Obrigada meninos e meninas que me fizeram tão feliz!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ensino de vocabulário

Ensinar? Ensinar... Ensinar!

Conceito complicado esse de ensinar vocabulário. Pode-se ensinar tudo, qualquer coisa, a qualquer pessoa e em qualquer lugar, mas o problema não está em ensinar, o quê da questão está no aprender.

Acredito que seja possível ensinar vocabulário, mas como uma prática cotidiana. É inviável montar um plano de aula tendo como objetivo principal o ensino de vocabulário, mas como objetivo secundário, sempre que executamos a leitura de um texto ou mantemos um diálogo com os alunos estamos ensinando vocabulário para eles, e ampliando seu repertório.

Sugiro, pois, algumas práticas que eu realizo desde que comecei a dar aulas.
O vocabulário de um adulto (especialmente se este tem nível superior) é, geralmente, mais abrangente que o das crianças. Entretanto, não acredito que o professor deva o tempo todo modificar sua forma de falar para lecionar, pois o encontro do vocabulário mais complexo do professor com o vocabulário em processo de enriquecimento do aluno, gera no aprendiz curiosidade e ao depreender o sentido (ou perguntar ao professor o que ele quis dizer) o aluno vai se apropriando de palavras que originalmente não fariam parte do seu repertório.

Conheço muitos colegas que ao começar a dar aula "empobreceram" seu vocabulário, pois ficam sempre em busca de adequá-lo ao de seus alunos, sem perceber que o uso de palavras desconhecidas é rico para eles.

Eu procuro, nesse sentido, trazer pelo menos uma palavra nova ao dia e sempre que possível ler textos com palavras que não façam parte do uso dos alunos.

A piadinha abaixo (talvez infame) mostra o quanto somos receosos diante de novas palavras. Vejamos:

"Organizando as FINANÇAS

Para mostrar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir suas despesas, a mãe ensinou o menino a escrever uma lista de tudo que gastava com a sua mesada. Um dia, enquanto anotava suas despesas, o garoto disse:
- Sabe mamãe, desde que comecei a anotar tudo que gasto, sempre penso antes de comprar.
A mãe ficou toda contente, até que o filho completou:
- Nunca compro nada que seja difícil de escrever!"

http://atrevidinha.uol.com.br/atrevidinha/beleza-idolos/67/artigo154263-1.asp

Será que nós professores também não acabamos vendendo pros alunos apenas aquilo que é mais fácil de explicar?

Outro modo: é comum que as atividades que desenvolvam vocabulário façam também o uso do dicionário. Mas qual sentido damos de verdade a essa prática? Eu percebi, depois de 2 anos trabalhando com dicionário do jeito que meus professores fizeram comigo (localizar a palavra, copiar os sentidos presentes no caderno e fim) que essa prática nunca me ensinou nada de vocabulário (triste!), então continuei a trabalhar o uso de dicionário com meus alunos, mas eu peço que localizem a palavra, verifiquem pelo contexto qual o significado mais apropriado e anotem apenas aquele que faz sentido.

Pode-se ainda pedir que o aluno construa frases com essa palavra, mas também é preciso pensar se vai haver sentido em tal atividade ou apenas a repetição do vocábulo sem contextualização verdadeira,

É isso...

sábado, 23 de outubro de 2010

PRODUÇÃO TEXTUAL, UMA FACA COM DOIS GUMES

Um bom texto pode ser definido como aquele que atende às necessidades de quem lê, tem linguagem adequada, vocabulário acessível e não extravasa o limite lógico dos erros ortográficos e gramaticais. Deste ponto de vista, é possível atribuir uma importância relativamente grande aos conhecimentos linguísticos quando se pretende produzir um texto. Mas que importância é essa?

Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que para produzir um texto de qualidade, antes mesmo de pensar sobre língua e gramática é preciso pensar sobre aquilo que já se sabe sobre o assunto e se tal saber é suficiente para a produção textual, não sendo, faz jus uma pesquisa antes da escrita.

Em segundo lugar, é preciso saber que tipo de texto se pretende escrever - e pensar no gênero também - para então poder pensar na estrutura do texto e no que o texto pode contribuir para o leitor. Quando se escreve, por exemplo, uma dissertação, é preciso pensar que algo deverá ser discutido, problematizado e pensar em argumentos que levem o leitor a refletir com o texto. Os conhecimentos linguísticos direcionados para a estrutura textual são, pois, de profunda importância, já que se corre o risco de escrever uma historinha, no sentido pejorativo da palavra, ao invés de uma dissertação.

Mas e a gramática? Será necessário dominar todas as regras gramaticais, conhecer todas as classes de palavras, sintaxe, concordância? Sim e não! Embora não seja necessário saber nomear todas as partes, um texto cuja construção não respeita as regras básicas de concordância e regência verbais e nominais, cansa, especialmente àqueles que leem bastante e já internalizaram os usos de tais regras. Nesse sentido, garantir que a ortografia esteja correta, que verbos concordem com seus respectivos sujeitos e que não haja nenhum assassinato linguístico no texto tem um valor inestimável.

Enfim, para a produção textual são importantes os conhecimentos lingüísticos e gramaticais, não em um nível profundo e inatingível – há escritores famosos que odeiam gramática. É preciso não ofender àquele que lê oferecendo a ele um texto mal pensado, mal escrito e que parece ter sido produzido por alguém que sequer conhece o assunto. Assim, produzir um texto bom é uma tarefa trabalhosa, mas gratificante para quem escreve e para quem lê.

Divagações

Hoje li a crônica intitulada “Será que a leitura de jornais nos torna estúpidos?”, do Rubem Alves (o link para ela está lá embaixo). Nessa crônica, ele trata de vários aspectos referentes à leitura, uma obra sem dúvida dialógica e intertextual. Perfeita para ler e para orientar leituras também na sala de aula.

Duas coisas me chamaram atenção nessa crônica, a primeira é que fiquei pensando “Será que eu ensino meus alunos a pensar ou simplesmente oriento o pensamento deles?”. Não sei responder ainda... mas quando eles vão contra algo que digo sinto que estou no caminho certo.

A segunda me tocou ao ler este trecho “Esse gosto pela minúcia escabrosa se deriva da pornografia, que encontra seus prazeres na contemplação dos detalhes sórdidos, que são sempre os mesmos, como o comprovam as salas de “imagens eróticas“ da Internet.” Para Alves o jornal nada mais faz do que dar detalhes que a gente não precisa sobre coisas que a gente também não precisa saber. (PIIIIII!)

Mas a questão da pornografia me fez pensar... é sempre muito complicado explicar para as pessoas a diferença do erotismo e da pornografia. Um amigo, Fabiano Freire, diz que o erotismo é a pornografia com a luz apagada, mas que se acende de vez em quando. A pornografia, ah, a pornografia é a luz acesa o tempo todo, “a contemplação dos detalhes sórdidos” e repetidos.

Quem leu um poema pornográfico leu todos, quem leu um poema erótico, bom, quem leu um poema erótico acendeu a sua própria luz.

http://www.rubemalves.com.br/seraquealeituradosjornaisnostornaestupidos.htm

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Variação linguística na sala de aula


É muito comum, ainda nos dias de hoje, que os professores trabalhem a variação linguística sob a perspectiva do certo e errado na língua, pois acreditasse que a escola deve ser o local que privilegia a aprendizagem da norma padrão (formal ou informal, escrita ou falada). No entanto, é preciso ter cuidado ao promover tal privilégio, pois segundo Bechara (No livro, Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade?) é preciso que mais do que um conhecedor de vários idiomas, o aluno se torne poliglota na própria língua, dominando, nesse processo, a forma adequada de usar a própria língua de acordo com o contexto.

Não é necessário, pois, que o professor ensine o aluno a falar como um mineiro, mas sim que o ensine a respeitar alguém que faz uso dessa variante. Aliás, observem a charge a seguir e reflitam sobre o cuidado que devemos ter para não acabar privilegiando as variantes. O professor não deve se apropriar da variante do aluno, sob o risco de causar conflito intelectual (se é que isso existe) ao aluno, que sabe intuitivamente que a forma de um adulto falar (especialmente de professores) é diferente da forma de uma criança ou adolescente.


O curso de Formação de Professores, promovido pela SEE-SP, ofereceu a seguinte aula como proposta para análise e reflexão:

“A professora inicia comentando sobre o texto. Em seguida, pede que os alunos leiam o texto em silêncio. Depois, solicita que os alunos marquem no texto as “palavras erradas” e reescrevam no caderno como seria a escrita correta. Feita essa atividade, começa a ler o texto junto com os alunos em voz alta, comentando as diferenças linguísticas “o chamado erro de português”. O que mais chama a atenção dos alunos e da professora é a forma como as palavras estão registradas no diálogo.

O texto a que o trecho acima se refere é este:
Dois caipiras encontram-se numa praça e conversam:
- Oi cumpadi. CE tá bom?
- Ma ou meno.
- Má o que tá acontecendo. O casório num tá bem?
- É que a Mariazinha num que mais cuida das coisa de casa. Ela diz que tem um tal de feminismo que diz que eu tumem tenho de fazê as coisas. Cumpade, cume é que vô lava ropa? E faze comida?
- Ah cumpade, tenho a solução: arruma outra mulhé para ajuda...
- Hum, boa ideia! Mas será que a patroa vai gostar?
- Bem, se ela reclama, ai o cumpadi diz que ou ela faz, ou a mulhé vai fazê. Ai, pode ter certeza que ela num vai gosta de ter outra mulhé em casa, ai ela vai fazê...
Acredito que o texto trabalhado pela professora ofereça muito mais aspectos a serem discutidos e analisados do que a serem corrigidos. Seria interessante trabalhar essa proposta num momento em que se trabalhasse o gênero CAUSO, por exemplo, pois, em geral, são utilizadas variantes típicas de regiões como Minas Gerais, cidades interioranas, vilas e regiões rurais. Mas parece inadequado solicitar que os alunos façam a correção do texto, pois tal atividade daria a entender que o diálogo está inadequado à situação de uso. Logo, seria mais interessante pedir que os alunos adaptassem o texto a diferentes situações, como dois advogados conversando no escritório, dois senhores de 70 anos conversando sobre suas esposas no Rio Grande do Sul, dois adolescentes reclamando da namorada, etc (Repare quantas alterações teria de ser feitas nesses casos).

Quanto à adequação deste texto em relação ao seu uso na sala de aula, pode-se dizer ele é adequado para introduzir o trabalho com as variações linguísticas, mas a abordagem da professora foi inadequada, pois não favorece a percepção das variantes e ainda as desvaloriza ao solicitar correções (lembremos de que só corrigimos o que está errado!). O objetivo da professora talvez tenha sido o de mostrar que a língua falada pode apresentar diferenças de expressão em relação à língua escrita propagada no ambiente escolar, entretanto, ela só plantou a sementinha do preconceito linguístico. Assim, é preciso sempre deixar muito claro o que se está ensinando e observar o que os alunos estão apreendendo sobre aquilo.

Eu não iniciaria o trabalho com esse texto, pois sempre procuro trazer piadas, charges, HQs, causos ou músicas ao iniciar o conteúdo referente às variações linguísticas. Às vezes, para introduzir o tema, o professor pode entrar na sala usando uma linguagem totalmente inadequada ao gênero AULA (usar gírias por exemplo, ou falar como carioca, ou iniciar falando como um repórter), para causar estranhamento nos alunos, dessa forma, poderá introduzir, antes do tema “variação linguística” o tema adequação linguística, pois ambos devem ser trabalhados paralelamente.

Numa sala bastante participativa, pode-se pedir para que cada grupo de alunos centre-se em um tipo de variação e traga uma música que apresente tal aspecto linguístico. Por exemplo, um grupo traz uma música muito antiga e outra mais nova, para mostrar gírias antigas e as que utilizamos atualmente. Outro grupo traz uma música que apresente uma variante regional do nordeste, enquanto um traz uma música do sul. Pode-se, inclusive, pedir que um grupo procure músicas que contenham neologismos e estrangeirismos, entre outros. Os grupos devem, além da música, apresentar o conceito norteador do trabalho.

Há vários vídeos muito bons abordando o tema no YouTube.

domingo, 10 de outubro de 2010

Projeto Campeonato escolar

Este projeto foi desenvolvido por todos os professores do Ensino Fundamental II, no CEU EMEF Três Lagos. É importante ressaltar que este projeto é extremamente interdisciplinar e deve contar com a colaboração de todos, sob o risco de se tornar apenas "farra" para os alunos.

Este foi o primeiro ano de aplicação deste projeto na escola, a princípio alguns alunos reclamaram e diziam coisas como "Por que é que não fazemos apenas jogos, como sempre?" ou "Precisa de tudo isso pra fazer um campeonato?". É preciso que os professores os orientem, simples perguntas como "o que seria do Corinthians, do São Paulo ou do Palmeiras sem sua torcida?", já mostram aos alunos que mais importante do que vencer é comemorar a vitória, é ter uma equipe e não um time apenas.

O fato é que as equipes que tiveram melhor desempenho nas atividades interdisciplinares, tiveram também um melhor desempenho nos jogos, mesmo com um time com menos preparo físico e esportivo.

Projeto - Campeonato Inter-classes


JUSTIFICATIVA

Tendo em vista os recentes eventos esportivos no panorama mundial, vimos a necessidade de promover um evento interno que trabalhasse aspectos como competição saudável e promoção das habilidades e competências dos alunos nas diversas áreas de desenvolvimento.

Nossos alunos sonham com o mundo esportivo como uma forma de alavancar sua situação social e sair da classe em que se encontram atualmente, sabemos o quanto é importante levá-los a refletir sobre tais aspectos, sendo necessário também que reflitam sobre as formas como a cultura, a política e a sociedade em geral são movimentadas pelo mercado esportivo.

A observação dos esportistas modernos leva a perceber que sua atuação funciona como modelo, de forma que eles se tornam ídolos internacionais à medida que avançam para times e melhoram seus salários. Nesse sentido, queremos trazer estes ídolos para mais perto da realidade dos alunos, de forma que eles percebam que ser um ídolo não decorre apenas da habilidade esportiva e da sorte, mas também de uma rigorosa disciplina, cuidado com o corpo e com a saúde. Assim, ser atleta é o resultado de um processo e não de um mero acaso.

O século XXI é particularmente capitalista, de forma que o esporte deixou de ter a visão romântica e passou a ser um produto deste mundo: uma verdadeira indústria capaz de movimentar milhões por ano. Assim, nossa proposta prevê a aproximação dos modelos de campeonatos mantendo aspectos da competição, mas aproximando-os dos aspectos econômicos e políticos que permeiam este meio. Nesse sentido, aproveitando a proximidade com a Copa do Mundo 2010, prevemos organizar um campeonato interno de futsal masculino e voleibol feminino inter-classes, aproveitando o modelo adotado por competições de forma que faremos abertura, campeonato, premiação e encerramento do evento.

A opção por desenvolver o projeto com dois esportes decorre da clara preferência dos alunos, de um lado os meninos com o futebol, do outro as meninas, com o vôlei.

O período vespertino é composto por alunos de 6º e 8º anos. Devido à diferença de idade destes públicos, julgamos mais apropriado segmentar o campeonato em quatro grupos, de forma que os menores não fossem prejudicados, nesse sentido, prevemos montar equipes baseadas na faixa etária e não apenas nas turmas em que estão inscritos.

Devido ao projeto Sala Verde, já em processo na escola, optamos pela inscrição de cada equipe condicionada à entrega de 100 latinhas de alumínio (lata de refrigerante, suco ou cerveja). O dinheiro arrecadado com a venda dessas latas será revertido em uma festa de comemoração para as equipes campeãs.

Ressaltamos, ainda, que este projeto atende ao que propõem as diretrizes norteadoras da educação fundamental contidas na Lei no. 10.172/01, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental, que propõe uma abordagem que valorize o paradigma curricular que possibilita a interdisciplinaridade, abre novas perspectivas ao desenvolvimento de habilidades para dominar esse novo mundo que se desenha (p.17).

OBJETIVO

· Trabalhar os temas futebol, vôlei e campeonato, a partir do ponto de vista histórico, social e econômico por meio de pesquisas voltadas para o surgimento e a efetivação do futebol como esporte olímpico;

· Estimular e promover a discussão dos diversos aspectos do futebol como esporte e como produto do mundo capitalista;

· Estimular o interesse por outros esportes menos mercantilistas;

· Desenvolver e estimular a expressão corporal e artística e o desenvolvimento das habilidades esportivas;

· Aproximar os campeonatos da realidade cultural e social do aluno;

· Planejar e executar tarefas em grupo, valorizando este tipo de aprendizado;

· Desenvolver a coletividade, mostrando que cada sala compõe um time homogêneo em que cada um deverá oferecer e desenvolver aquilo que tem de melhor;

· Contribuir para a integração do aluno com a sociedade em que vive;

· Estimular a curiosidade, a criatividade e o senso crítico.

Por ser uma proposta interdisciplinar, será possível fazer abordagens nas disciplinas de língua portuguesa, matemática, geografia, história, ciências, educação física, artes e inglês.

ATIVIDADES PROPOSTAS

· Pesquisa;

· Inscrição dos times;

· Escolha das cores das equipes (roxo/laranja, vermelho, azul, verde, amarelo, branco, preto);

· Montagem da tabela de jogos;

· Produção de logo do time;

· Produção de grito de guerra por time;

· Produção de material para torcida;

· Jogos inter-classes;

· Apresentação de abertura;

· Ensaios;

· Premiações (melhor jogador e campeão);

· Apresentação de encerramento.

AVALIAÇÃO

Contínua

Instrumentos de avaliação:

v Pesquisa

v Organização

v Comportamento

v Apresentação

PÚBLICO ALVO

Alunos do Ciclo II: 6ºs e 8ºs anos – Período Vespertino

CRONOGRAMA DO PROJETO

Uma semana à Preparação do material

Uma semana à Campeonato

Um dia à Premiação e encerramento do projeto

CRONOGRAMA DA ABERTURA


Período: das 13h30 às 18h20

13h30 às 14h – Organização da torcida e das apresentações

14h às 15h – Abertura do campeonato

Execução do Hino Nacional

Apresentação artística com grupo da região

15h às 15h20 – Intervalo

15h30 às 18h20 – Jogos

LOCAL DE REALIZAÇÃO

· Salas de aula

· Quadra de esportes

· Pátio da escola

RECURSOS

· Barbante

· Cola

· CD Player

· Mesa de som/ equipamentos de som

· TNT para as bandeiras

· Papel crepom para os pompons

· Guache

· Canetinha

· Tubo de PVC (fino) para as bandeiras

· Bandeira do Brasil

· Uniformes









É isso! Boa sorte na sua escola!