Limeriques são poemas bem curtinhos que falam de coisas malucas e têm sempre cinco versos.
A primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima e, em geral, tem 7 sílabas poéticas. Já a terceira e a quarta são mais curtas, 5 sílabas poéticas, e rimam diferentes das outras (portanto, rimas AABBA). Um exemplo deste formato é o poema chamado No lanche, mas não se preocupe com isso, o mais importante nesse poema é a rima!
Ninguém sabe direito como eles surgiram, mas começaram a fazer sucesso quando um inglês barbudo, gordinho e narigudo, chamado Edward Lear, passou a escrever limeriques.
Imaginação
Naquele dia eu vi
a sereia e o saci
foi uma realização:
que se deu na imaginação
mas nunca me esqueci.
No lanche
No lanche, tem macarrão
batata, arroz com feijão
mas nunca algum doce...
ou bala, que fosse!
Pior que isso: limão!
Minha casa (com os alunos da 5a. C)
Minha casa é só felicidade
temos muito amor e só felicidade
mas se alguém brigar
nós vamos nos separar
e ficaremos na saudade.