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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Limeriques

Limeriques são poemas bem curtinhos que falam de coisas malucas e têm sempre cinco versos.

A primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima e, em geral, tem 7 sílabas poéticas. Já a terceira e a quarta são mais curtas, 5 sílabas poéticas, e rimam diferentes das outras (portanto, rimas AABBA). Um exemplo deste formato é o poema chamado No lanche, mas não se preocupe com isso, o mais importante nesse poema é a rima!

Ninguém sabe direito como eles surgiram, mas começaram a fazer sucesso quando um inglês barbudo, gordinho e narigudo, chamado Edward Lear, passou a escrever limeriques.




Imaginação

Naquele dia eu vi

a sereia e o saci

foi uma realização:

que se deu na imaginação

mas nunca me esqueci.


No lanche

No lanche, tem macarrão

batata, arroz com feijão

mas nunca algum doce...

ou bala, que fosse!

Pior que isso: limão!


Minha casa (com os alunos da 5a. C)

Minha casa é só felicidade

temos muito amor e só felicidade

mas se alguém brigar

nós vamos nos separar

e ficaremos na saudade.



Fonte: http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/diversao/artes/conteudo_50678.shtml


2 comentários:

  1. Interessante, nunca ouvi falar nesse estilo de poema.

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  2. O limerick data do século XIX e tem origem na Irlanda, tendo alguns historiadores identificado a própria cidade de Limerick como originária desta forma própria.
    Na sua concepção, o limerick se baseia em anapestos. Mas o ritmo inglês nem sempre é semelhante ao português. No caso do limerick em português, em vez de se utilizar 3 e 2 anapestos por verso, pode-se utilizar redondilha maior e redondilha menor.

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